Alunos de Sistemas de Informação do UNIFEB criam game que transforma emoções humanas em aventura interativa

O SoulsForge é resultado de uma experiência digital que combina programação, narrativa e criatividade no ambiente acadêmico

O curso de Sistemas de Informação do UNIFEB (Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos) tem mostrado, na prática, como a tecnologia pode ser ferramenta de inovação, criatividade e transformação. Um exemplo é o SoulsForge, game em pixel art 2D desenvolvido como Projeto Integrador por alunos do 4º ano, que busca dar vida às emoções humanas em uma experiência interativa e reflexiva.

O estudante João Marcelo Nogueira de Carvalho, responsável pelo desenvolvimento técnico do jogo, explica que a ideia surgiu a partir da disciplina e foi evoluindo junto à equipe. “Exploramos várias possibilidades até chegarmos ao conceito do SoulsForge. A proposta é que o jogador percorra fases inspiradas em diferentes sentimentos, enfrentando chefes que representam emoções desafiadoras, como o medo, e coletando emoções positivas, como a felicidade, ao longo da jornada”, conta.

A narrativa acompanha um personagem misterioso, que não se lembra de seu nome nem de como chegou ao universo do jogo, e que precisa superar desafios emocionais para avançar. Segundo João Marcelo, a mensagem central é de superação e positividade, proporcionando uma experiência envolvente para o público gamer.

O projeto foi construído em equipe, reunindo seis alunos. Além de João Marcelo, que liderou o processo técnico, participaram Yukio Hirooka Guizelin Mendes, Matheus Tassinari Rizzati, Kaiky Luziano de Oliveira Barbarelli, João Pedro Félix e Vitor Silvestre. O trabalho coletivo envolveu desde a documentação até a criação da narrativa e os testes finais.

As disciplinas do curso tiveram papel decisivo na viabilização do projeto. “A matéria de desenvolvimento de games foi a principal, porque nos apresentou o motor gráfico utilizado e ferramentas para sons e artes. Além disso, os conhecimentos em linguagem de programação e lógica foram fundamentais para tornar o jogo possível”, destaca João Marcelo.

Os professores também tiveram contribuição essencial. “Eles sempre foram muito atenciosos, sanando dúvidas, dando feedbacks importantes e ajudando o projeto a evoluir com mais fluidez”, completa.

Sobre os próximos passos, o estudante revela que a equipe pretende disponibilizar o game em plataformas que apoiam produções independentes. “Ainda não lançamos porque ele precisa de ajustes e de mais conteúdo, mas a ideia é oferecer uma versão gratuita futuramente”, finaliza.



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